sonha, mas o que olha para
dentro acorda."
Psicoterapia
É de conhecimento geral que o mundo moderno proporciona muitas facilidades, mas também muitas dificuldades, levando o ser humano a novas configurações de psicopatologias, relações sociais e também de trabalho, fazendo-se necessário um olhar diferencial para as questões de saúde.
O conceito de saúde da OMS entende que saúde não é apenas a ausência de doenças, mas sim o bem estar físico, mental e social. Somente essas três dimensões já abarcam uma infinidade de fatores que precisam ser considerados.
De acordo com a folha informativa da OPAS/OMS (organização pan – americana da saúde/ Organização mundial de saúde) estima-se que, globalmente, 300 milhões de pessoas sofrem de depressão e somente no Brasil 5,8% da população é portadora da doença, o que torna o país o campeão de casos na América Latina. Brasil também lidera o ranking em relação a ansiedade, com 9,8% da população afetada. Os dados mostram que é necessário uma atenção especial em relação à saúde mental da população e, nesse sentido, entendendo o indivíduo como integral e complexo, é preciso um olhar refinado de cuidado para melhor conduzir o processo terapêutico.
QUEM SOU
Psicoterapia
Minha vocação para a psicologia surgiu quando percebi que queria trabalhar com pessoas. No percurso da graduação, a cada dia ficava mais claro o tamanho da complexidade do ser humano o que serviu de grande atrativo e motivador para aprofundar ainda mais meus estudos.
Ainda cursando a graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie, tive a oportunidade de estagiar na unidade básica de saúde da Sé (UBS Sé). Conheci de perto os mecanismos de funcionamento do SUS, a importância de considerar o humano como integral e oferecer um serviço de saúde de qualidade, o que inspirou minha decisão de voltar-me para a área da saúde.
Concluí a graduação em Psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e logo em seguida iniciei meus estudos na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, adentrando a área da saúde e mais especificamente a psicologia hospitalar.
A prática no hospital amplia nossos olhares e sensibiliza a conduta, afinal, você constantemente lida com pessoas adoecidas, provavelmente em seu momento mais frágil de vida. O hospital é um grande representante de cura, mas também um grande representante do fim, lidar com essa dualidade constante com certeza toca um profissional da saúde de uma forma íntima
Atualmente, aprofundo os meus estudos em psicologia analítica e além da atuação hospitalar, atuo na área clínica com psicoterapia individual, levando como inspiração a frase: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. “ – Jung
Missão
Trazer luz à sombra.
Visão
Auxiliar na busca pelo autoconhecimento.
Valores
Confiança, honestidade e transparência, sempre respeitando a liberdade e a ética.
Meu propósito
Através da psicoterapia, auxiliar o indivíduo na jornada de autoconhecimento.
O que é então a Psicoterapia?
O que é então a psicoterapia? Originalmente, a psicoterapia era uma técnica de cura através da conversa. Paciente e terapeuta, ambos protegidos por um setting clínico e uma relação vincular estabelecida, juntos trazem a tona questões do paciente que são trabalhadas e elaboradas. O setting clínico é um ambiente protegido, geralmente uma sala, onde ao entrar o paciente sabe que seu sigilo será garantido e durante a sessão ele poderá abordar suas questões mais difíceis sem nenhum tipo de julgamento. O vínculo entre o terapeuta e o paciente-cliente é essencial e é o método através do qual o terapeuta consegue exercer seu trabalho, pois o vínculo é uma relação de confiança que faz o paciente se sentir confortável em compartilhar suas vulnerabilidades.
Como posso ajudar
A psicoterapia acompanha problemas psíquicos e do cotidiano, porém, além disso pode ser forte aliada para pessoas que desejam uma compreensão diferenciada de si e do mundo, portanto o estigma que a psicoterapia é apenas para pessoas com problemas de toda ordem é falso. Considerem o seguinte exemplo, a maioria das pessoas que têm acesso a saúde passam por consultas de rotina com médicos e fazem o “check up” anual para ver se está tudo bem e se algo precisa de mais atenção. A pessoa não está doente, mas o acompanhamento médico serve como uma prevenção de futuras doenças e implica em autocuidado. A psicoterapia pode funcionar da mesma forma, só que esse autocuidado, ao invés de ser voltado para o corpo, é voltado para questões de saúde psíquica e emocional.
Atendimento Online
A psicoterapia acompanha problemas psíquicos e do cotidiano, porém, além disso pode ser forte aliada para pessoas que desejam uma compreensão diferenciada de si e do mundo, portanto o estigma que a psicoterapia é apenas para pessoas com problemas de toda ordem é falso. Considerem o seguinte exemplo, a maioria das pessoas que têm acesso a saúde passam por consultas de rotina com médicos e fazem o “check up” anual para ver se está tudo bem e se algo precisa de mais atenção. A pessoa não está doente, mas o acompanhamento médico serve como uma prevenção de futuras doenças e implica em autocuidado. A psicoterapia pode funcionar da mesma forma, só que esse autocuidado, ao invés de ser voltado para o corpo, é voltado para questões de saúde psíquica e emocional.
Vantagens do atendimento online:
- Encurta as distâncias, pois não é necessário um descolamento até o local de atendimento;
- Reduz custos (tanto do deslocamento, como de aluguel de espaço físico);
- Facilita o atendimento de pessoas com dificuldade de mobilidade;
- Facilita o atendimento de pessoas com limitação de tempo, pois apresenta flexibilidade de horário
Mais do que nunca o atendimento online ganha espaço e tem sido visto como uma nova forma de atuação em saúde mental. No entanto ele não desconsidera o atendimento presencial (que em alguns casos específicos é o mais indicado), essa nova modalidade existe na intenção de ampliar as possibilidades do profissional e do cliente para além do interior dos consultórios.
Uma dúvida comum em relação a esse tipo de atendimento é sobre a eficácia terapêutica. Pesquisas* indicam que o “sucesso” terapêutico não está ligado ao aparato tecnológico mediador das sessões e sim a habilidade do profissional e também a motivação do paciente no seu tratamento. A formação de vínculo e contrato terapêutico é mantida na modalidade online e o psicólogo se mantém sobre as mesmas diretrizes éticas.
O que é preciso para fazer psicoterapia online?
- No momento da sessão estar sozinho em um ambiente isolado em que possa ser garantido o sigilo;
- Conexão com a internet que sustente vídeo ou áudio-chamadas um dispositivo que tenha acesso a internet (smartphone, notebook, computador, tablet…);
- Em caso de sessão pelo smartphone ter instalado um dos seguintes aplicativos: whatsapp, zoom, skype, google meets, hangouts (pode usar ícones mostrar, visual);
- Fones de ouvido (para garantir a qualidade do áudio da sessão e que seja preservado o sigilo terapêutico);
- Faça um teste antes da sessão para ver se todos os dispositivos estão funcionando adequadamente;
Como
Funciona?
A sessão é agendada diretamente com o profissional e em dia e horário combinados é feita uma vídeo chamada de duração aproximada de 50 min.
A primeira sessão não é cobrada pois é utilizada para entendimento da demanda, formação de vínculo e para que o cliente possa conhecer o profissional e seu modo de trabalho.
Refrências bibliográficas:
BITTENCOURT, Henrique Borba et al. Psicoterapia on-line: uma revisão de literatura. Diaphora, [S.l.], v. 9, n. 1, p. 41-46, jul. 2020. ISSN 2238-9709. Disponível em: <http://www.sprgs.org.br/diaphora/ojs/index.php/diaphora/article/view/202>. Acesso em: 01 Set. 2020. doi:http://dx.doi.org/10.29327/217869.9.2-6. Gomes Rodrigues, Carmelita, de Araújo Tavares, Marcelo, PSICOTERAPIA ONLINE: DEMANDA CRESCENTE E SUGESTÕES PARA REGULAMENTAÇÃO. Psicologia em Estudo [Internet]. 2016;21(4):735-744. Recuperado de: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=287149565018
PIETA, Maria Adélia Minghelli; GOMES, William B.. Psicoterapia pela Internet: viável ou inviável?. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 34, n. 1, p. 18-31, Mar. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000100003&lng=en&nrm=iso>. access on 11 May 2020. https://doi.org/10.1590/S1414-98932014000100003.
